Mas a vida andava corrida, só consegui assistir agora e eu nem sou de resenhar nada, mas esse filme pediu! :D
E se você chegou até aqui, é porque mesmo que tenha visto o filme há algum tempo, ele ainda mexe com você, confere?
Obs: Acho que esse filme só sai de mim quando outro me impactar tanto quanto! Jesus, quanto conteúdo pra reflexão!
Não viu o filme ainda?! Então corre lá!
Spoilers virão sem pena a partir de agora.
Prestenção!!!
Listei 08 grandes lições que esse filme me deu ou, no mínimo, relembrou.
Vamos em ordem cronológica pra facilitar a vida?
1. A natureza é perfeita. O problema somos nós.
"Os Mors não precisam de reis e governantes porque eles confiam uns nos outros."
Aurora encantada com o Reino dos Mors |
Reino dos Mors = natureza que se auto-regula com uma sabedoria instintiva.
Reino dos homens = Isso aqui que a gente vive.
Mas ao contrário do que parece, Aurora prova que o problema não é ser humano, mas ser criado com a cultura destrutiva calcada na busca de dinheiro e poder.
O "mal do mundo" é apenas fruto do jeito humano de viver.
Nota mental: Promover todo contato possível da minha pequena com a natureza. Acabo de me dar conta de que a natureza nos ensina também como lidar com pessoas. :D
2. Nem sempre o primeiro amor é "o amor". E a vida segue.
"No pôr do sol dos seus 16 anos, Stefan lhe deu um presente. Disse que era um beijo de amor verdadeiro. Mas não era..."
Stefan e Malévola |
Ele gostava dela, é fato. Se divertia. Mas mesmo que fosse amor - não pude julgar, me perdoem -, a ganância era maior. Humano, não?
Mas sabe, o que eu mais curti na história da Malévola e do Stefan é que ele se afasta dela e... E nada.
Há! xD
Um tiro na testa de quem promove o apocalipse emocional quando uma relação não dá certo.
Ela até sente falta dele, mas não sooofre, não fica esperando o príncipe, não nada.
Ela é uma senhora fada. Tem seus afazeres e, apesar dele, seu mundo não perde as cores.
Incrível!
3. Nós definimos a importância de tudo em nossa vida. Do status, do poder, do dinheiro e... das pessoas.
"Veja, para mim, você não é rei."
"Err... bem..." |
A cara do rei sem resposta foi a minha. Não esperava, confesso.
Não tomou o tapa? Vamos lá...
Quanto tempo perdemos na vida dando importância pra pessoas/coisas/situações que, de fato, não significam nada pra gente?
Quanto tentamos provar que somos isso ou aquilo pra reis que não são nossos?
Ah Malévola, quanto desprendimento e sabedoria. #MeRepresenta
4. Somos traídos por aqueles em que mais confiamos.
O que dizer do grito de dor da Malévola ao sentir-se sem asas?
Ai... =~ |
Quantos homens (e mulheres) não passam por cima de outros em nome de suas vontades?
Quantas mulheres não são limitadas pelos homens (e pelas mulheres machistas) à sua volta?
Quantas não são vítimas de seus amores?
Cena fortíssima. Doeu em mim.
5. A dor transforma qualquer um. Pro bem e pro mal.
Por viver num mundo onde o mal fica fora dos seus limites, Malévola claramente não suporta a dor e a decepção e sucumbe à sombra.
Passa a viver uma vida vazia e tudo à sua volta perder o frescor.
Todos nós somos portadores da sombra e da luz, já sabemos. E muitas vezes somos maus deliberadamente. Principalmente reagindo a um mau já provocado em nós.
Ficou em mim o alerta: É preciso prestar atenção em como reajo às minhas dores e decepções. O mau nunca nutre e sempre volta.
6. O amor também.
Entra em cena Aurora.
Pausa pra tietagem! Ai que LINDA a Elle Fanning de Aurora! *.*
Sou fã dela desde o A Menina no País das Maravilhas. Vale ver esse filme também! :D
Elle "Aurora" Fanning |
Primeira impressão: Encontrem uma mãe pra essa criança, pelo amor!
Segunda impressão: Ela já encontrou.
Desde a primeira espiadinha na janela, Malévola esquece o que a pequena "praga" representa e ama a menina de forma maternal. Leia-se: Incondicional.
O amor sempre supera a dor.
A relação das duas é tão docemente construída que quase deixei passar o breve - mas importante - conflito entre elas, quando Aurora descobre a maldição e dá as costas julgando a "fada-madrinha" sem procurar entendê-la.
Mães de adolescentes entenderão. ;)
7. O crime não compensa
Alguma coisa há de se aprender com o rei Stefan, certo?
O cara é ganancioso desde molequinho, trai a única pessoa que se importou com ele na vida, dá um "zig"no rei, pega o trono e...
Casa com uma mulher que mal conhece, tem uma filha linda que é amaldiçoada e tem que viver os primeiros 16 anos de sua vida longe do mundo, e enlouquece lentamente nesse período esperando o confronto com a Malévola.
Deu pra entender? N-ã-o c-o-m-p-e-n-s-a!!
8. Relações de verdade são construídas à base de gratidão e companheirismo.
E agora, o segundo personagem mais importante da trama!
Esqueçam Aurora, rei Stefan, rei babaca nº1, fadinhas fofas, etc.
"E por salvar a minha vida, serei seu servo.
O que quer de mim?"
"Asas. Você será minhas asas."
Falemos de Diaval.
O corvo que vira homem, que vira lobo, que vira dragão pra ajudar e proteger sua "senhora".
Pra mim, essa é a mais bonita história de amor de toda a trama.
Tudo bem que Malévola aproveita o fato dele ser capturado para salvá-lo e ter um fiel escudeiro em troca. Mas quantas relações não começam com uma troca de favores, não é?
O marcante é que ele a vê. O tempo todo. Ele reprova seus instintos sombrios, mas continua ali, pois sabe que dentro dela existe a Malévola protetora dos Mors. Amável e imperfeita. E que precisa dele pra viver sua luz em meio à escuridão.
O companheirismo dos dois cresce ao longo de todo o filme. Existem momentos de discordância, de união de forças, de desespero, de diversão... É incrível.
Destaque para a cena final onde, uma vez acabado o grande conflito da existência dela, ambos voam diferentes, livres e juntos pelo céu.
Isso sim é romance! Ir além da paixão e viver uma relação de cumplicidade tão bonita.
Príncipe encantado, seu nome é Diaval.
Esse foi um dos posts mais lindos e bem escritos que já li...deveria ser compartilhado para o mundo todo.
ResponderExcluirEsse filme é realmente incrível! E superou todas as minhas expectativas, que eu achava que seria só mais uma releitura da releitura de um conto dos Grimm que já é uma adpatção do conto de Giambattista haha...confesso que não absolvi todas essas lições de moral, algumas eras bem diretas, outras nem tanto...mas é um filme apaixonante!
http://blogchadatarde.blogspot.com.br/
Ô Tâmis, brigada pelo carinho!!
ExcluirE que massa que você curtiu! :D
Eu também devo ter deixado passar um monte de lições. Dá pra assistir o filme e ir aprendendo cada vez mais. Adorei! =D
Beijosssss
Li só as 3 primeiras lições, e agora resolvi dar uma chance para o filme, que eu torcia um pouco o nariz pelo trailer (não li o resto por causa de spoilers hahahahaha)
ResponderExcluirBjs!
Rafa, vale muito à pena. Ainda tem um ar Disney, mas é realmente uma nova abordagem. Riquíssimo filme. Vai lá e volta pra me contar o que achou do resto das "lições"? Haha
ExcluirBeijos!
Ísis: PEREFEITO.
ResponderExcluirEU AMO ESTE FILME.
Ítalo Lima
Adorei a sinopse , vou assistir ! 🙌
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