18 março 2011

"Bigáda, mamãe"

"Mamãe, qué áua..."


"Aqui, filha."


Dedilhando minha mão com os olhos fechadinhos de sono, ela pega a mamadeira, toma quase toda água, devolve, vira de lado...


"Bigáda, mamãe"


"Por nada, filha. Boa noite. Mamãe te ama, sabia?"


"Sabia, mamãe. Muitão..."


E eu ganho o beijo mais gostoso do dia... #)



16 março 2011

Educação Digital



Pegando carona no blog da Adriane Souto - Mulheres Mães - que estreou com um assunto super importante, segue o post de hoje (que é um trechinho do post dela e meu comentário sobre ele. ^^ )


"Eu acredito que o conhecimento com as tecnologias atuais é tão importante como saber Inglês. Essa interatividade com o mundo online, mídias sociais, conhecimento, aplicativos, computadores, iPad, softwares específicos para habilidades em música, artes, etc, é muito importante para o desenvolvimento da criançada com o mundo real.
A integração do virtual x real é, na minha opinião, importante!
Na medida certa e sempre acompanhado pelos pais. Mas acompanhado mesmo!!! Não é ter a mãe logo ali. É estar junto, do lado. As vezes navegando junto, ensinando e colocando os limites e outras vezes só observando.
Mas sempre presente."
Adriane Souto para Mulheres Mães - Post na íntegra




"Oi Adriane!

Primeiro, seja bem-vinda ao nosso mundo de mães-blogueiras! Que sua jornada seja uma deliciosa oportunidade pra você e pra gente compartilhar. :)

Agora o assunto crianças online... 

Eu concordo com você quanto à supervisão. E tem que ser supervisão intensa. Liberdade vigiada, como fazemos com tudo no crescimento dos nossos bebês.

A gente não deixa eles brincarem sozinhos na piscina porque sabe que é perigoso, podem se acidentar, certo? 

Porque então entregar um computador e deixá-los navegar sabe-se-lá por quais conteúdos? 
Nem falo só de pornografia, mas de conteúdo ofensivo, preconceituoso, doutrinas de tudo quanto é jeito... 
Se minha filha está em formação e eu decido que ela não vai ouvir funks com letras impróprias, ou não vai assistir um desenho muito violento, porque deixá-la decidir sozinha o que acessar na internet?
Pra mim não faz sentido.

A minha pequena só tem 2 anos, mas já sabe que no msn pode falar com a avó que mora longe, sabe pelo avatar do facebook quem é o pai, a tia, o avô, já pede pelo "thumb" do youtube qual o video do cocoricó que ela quer ver. 
Sabe mudar o canal da sky, tirar e pôr o dvd da galinha pintadinha... 

E ninguém ensinou isso. Ela observa o dia a dia da casa e aprende. 
Mais natural, impossível.


Isso tudo me mostra que faz parte do desafio de nós, mães dos anos 2000, incluirmos educação digital em nossa rotina. Fugir disso é negligenciar a realidade.

Bjs =)



Ísis Rocha"

12 março 2011

Dimitri Kawada: Terremoto no Japão - Como ajudar?

Dimitri Kawada: Terremoto no Japão - Como ajudar?: "Reproduzo aqui a mensagem na íntegra do blog www.misshitsu.blogspot.com 'Há diversas publicações correndo pelo mundo sobre o terrível terre..."

09 março 2011

Eu posso sim!!!

Num momento super tranquilo desta terça de carnaval, compartilhando o divertimento da noite anterior, eis que escuto...

"Você tem que entender que, ao escolher ter um filho, sua vida muda mesmo, você não pode mais querer chegar às 5h da manhã em casa depois de uma balada..."

O sangue capricorniano fervendo em minha cabeça dialogou muito com uma calma que não é minha antes de me deixar responder...

"Eu NÃO POSSO? Cara, eu passo os dias adaptando tudo que é meu pra me encaixar na vida da minha filha, no que é melhor pra ela, e sou feliz por poder fazer isso.

Todos os meus amigos sabem que só marco alguma coisa pelos horários e necessidades dela. E tudo bem. 

Eu nunca saio antes de pôr a Maria pra dormir, nunca deixo ela com alguém que ela não a babá ou a avó, nunca deixei ela dormir fora de casa com alguém que não esteja acostumada só pra poder sair de qualquer jeito...

Faço isso porque acredito como mãe que é assim que tem que ser feito.

90% do esforço que faço pra ser uma pessoa melhor todos os dias é pra ser um exemplo incrível pra ela. Dedico 10% pra me amar como sou.

Sou uma mãe que é cada vez melhor principalmente pelo fato de saber que tô aprendendo diariamente a ser mãe. 

Por me permitir tentar, acertar e errar... 

Sou a melhor mãe que posso ser. 

E eu não posso ser a Isis Rocha, 26 anos, cheia de vida, de amigos, de alegria, que eu sou?

Eu posso sim!"


Sério que alguém se acha no direito de abrir a boca e dizer isso na minha cara?

Fiquei pensando nisso um dia inteiro, pensando o que eu deixo de ser pra dar a alguém que me conhece motivos pra dizer algo assim.

Será que é o fato de ter me separado do pai da Julia e ter voltado pra casa pra recomeçar a vida? 

Pode ser, porque quando eu era casada com ele, a cobrança era pra que eu arrumasse tempo pra ser mulher e esposa feliz, além de mãe dedicada e impecável.

Será que é porque tenho 26 anos, e apesar de faltar muito pra reconquistar a independência que um dia tive, sou feliz sendo mãe e mulher e curto minha evolução, meu caminho?

Sei lá... 

Só sei que não admito que ninguém me julgue, que ninguém me diga o que posso ou não fazer. Principalmente pelo fato de não fazer isso com as pessoas à minha volta.

E se tiver uma mãe por aí aflitíssima como eu fiquei depois de ouvir algo parecido com isso... Dá um belo fuck off e grita:

"Quem é mãe e não é gente, que atire a primeira pedra!

E quem não for mãe... beijos."


04 março 2011

Alerta - Anemia infantil pode ser resolvida nas refeições!

Oi gentes!!

Ontem levei exames de rotina da Ju ao pediatra e quase caí pra trás quando ele disse: Ela está anêmica, precisamos melhorar o que ela come.

Imediatamente me veio à cabeça: "Ela come pouco, sempre tentei, mas é muito difícil. Vamos ter que dar remédio pra aumentar o apetite."

Mas o pediatra foi categórico: "Não!O problema não é quanto ela come, a sua filha come pouco mesmo e isso não vi mudar ao longo da vida. O problema é O QUE ela come. Ela precisa ter mais fontes de ferro, vamos conversar sobre isso..."

E fiquei ali ouvindo uma lista sobre alimentos fontes de ferro e pensando "mas gente, ela come tudo isso!!".

Então ele me disse: "O problema não está nas fontes de ferro, mas nos alimentos que ela come junto e que competem com o ferro, não deixam o organismo absorver."

Fiquei atônita: Como isso, gente??

Ouvi tudo com atenção, cheguei em casa e tomei as rédeas do cardápio da Julia. Pesquisei um monte e descobri que eu estava acabando com a absorção de ferro no organismo dela justamente por causa da combinação de alimentos que me parecia tão natural...

Portanto, mães, prestem atenção não só no que seu bebê come, mas como e o que pode com o que...

Voltarei ao novo cardápio da pequena...

Beijoss




Links legais sobre o assunto:

http://www.rgnutri.com.br/sqv/saude/bda.php

http://www.nosamamosatletismo.net/Sa%C3%BAde/Nutri%C3%A7%C3%A3o/Suplementa%C3%A7%C3%A3odeVitaminaseMinerais.aspx

http://cozinhanatureba.blogspot.com/2009/02/fontes-de-ferro-na-alimentacao.html

02 março 2011

Mudança de foco! ^^

Só quando tive essa deliciosa conversa hoje com o Lu, me toquei de como meu foco mudou depois da Julinha e de alguns percalços... ^^

vc é uma guerreira
vai saber viver os melhores caminhos
tô feliz que vc goste tanto do Yoga
me faz muito bem
e quero que te faça bem também
com regularidade
e força de vontade
vai se mexer
fortalecer
alongar
preparar a parte cardiorespiratória
é só praticar!
Vamos que vamos!
e os trabalhos?
muita coisa?
ainda é workaholic?
hihihih
ou tá mais controlada depois de Maju?

hehehehehe
querido!
eu to mais controlada
na verdade eu mudei o foco né
ser a melhor no q eu faço não importa o quanto precise me dedicar ainda é uma busca
MAS
hoje meus maiores papéis são os de mãe e mulher
estou cuidando da julia e de mim como sempre cuidei dos meus trabalhos
a ju tem o melhor de mim desde o inicio, mas eu sempre me deixei de lado, nunca me priorizei
trabalho ainda é 1/3 de mim
mas 2/3 agora são mais humanos
^^
é um exercicio diario, mas é deliciosamente recompensado
^^