08 fevereiro 2013

Explorando (os meus) limites



Às mulheres da família e seus sorrisos tão plenos.

Não canso de olhar pra foto e ver coisas novas...

A personalidade de cada uma estampada no olhar, a união da família, o amor...

Mas trouxe essas meninas tão amadas aqui hoje pra falar de uma coisa comum a todas: A descontração!

Essa foto foi tirada num barzinho na beira da praia em mais um domingo em que fiquei trabalhando.


Nela estão a minha mãe, minha filhota e duas tias. Mas com elas havia mais alguns tios e minha vó querida.

O que eu sinto vendo a alegria estampada em seus rostos?...

Saudade!

Saudade não só de passar mais tempo com elas, principalmente com a minha pequena, mas também de mim.

Dos momentos de alegria despreocupada, de aproveitar a vida.

Tenho trabalhado um bocado ultimamente e sinceramente não acho que esteja errada. Afinal, construir uma carreira do zero, aos 27, numa cidade que não me via desde os 20 anos e criar a Juju com todo carinho e atenção, exige mesmo um bocado de sacrifícios.

Mas aí vem a pergunta: Até que ponto a necessidade de ter solidez supre a necessidade de aproveitar a vida, a infância da minha filha, a compania da minha família?

Não, não estou reclamando. Estou apenas questionando qual o meu limite.

Até onde uma mãe "deve" abrir mão de um domingo feliz com seus filhos em troca de uma tentativa de uma vida segura pra eles?

Até onde uma pessoa "deve" abrir mão de momentos felizes, da sua juventude, pela busca de "conforto e segurança"?

Sinceramente, não sei.

Sei apenas que essa é uma resposta muito pessoal. Não existem limites iguais de uma mãe para outra.
Também não acredito em "certo" ou "errado".

Continuarei refletindo...

Até mais. :)

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